Brasília vai completar 64 anos neste ano.
São 64 anos que marcam a história de muitas famílias que escolheram a cidade para viver e também do Brasil inteiro, já que a cidade foi escolhida para ser a nossa capital em 1960.
Foi Juscelino Kubitschek que cumpriu a sua promessa eleitoral e deu ao país uma nova capital. Mas esse seu plano não era necessariamente inovador.
JK, é preciso lembrar, comandou a mudança da capital do Brasil para Brasília, mas não foi o primeiro a ter essa ideia.
Diante de todas as características que fazem Brasilia ser tão especial, reunimos neste conteúdo curiosidades sobre a cidade. Vamos lá?
1 - A ideia de fazer de Brasília a capital brasileira não foi de Juscelino Kubitschek
A inauguração de Brasília aconteceu em 21 de abril de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek.
Contudo, o movimento para trazer a capital para o centro do país era muito mais antigo.
Uma série de documentos históricos guardados no Arquivo do Senado mostram que, nos 150 anos anteriores à inauguração de Brasília, diversos imperadores e presidentes desenvolveram projetos parecidos com o que foi concretizado por JK.
Esses projetos queriam trocar a capital do Brasil, que anteriormente era o Rio de Janeiro, por uma área localizada no Planalto Central.
Ainda em relação a esses projetos, foram escolhidos diferentes nomes como Imperatória, Cidade Tiradentes, Cabrália, entre outros.
A mudança de Dom João VI juntamente com a corte portuguesa para o Brasil, quando estava fugindo de Napoleão Bonaparte, marca o início desses planos em meados de 1908.
2 - A cidade conta com um dos maiores parques do mundo
O Parque Dona Sarah Kubitschek, mais conhecido como Parque da Cidade, está localizado na Asa Sul, em Brasília.
A sua fundação aconteceu em 11 de outubro de 1978 e a sua dimensão é de 420 hectares, cerca de 4 200 000 m², sendo o maior parque urbano da América do Sul e um dos maiores do mundo.
O objetivo da construção do parque também foi o de preservar a área verde presente no local, além de viabilizar um grande espaço de atividades de lazer para a comunidade do entorno.
3 - Brasília não tem esquinas
O planejamento de Brasília, comandado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, rompe com as convenções urbanas tradicionais que estamos habituados em cidades, pois não existem esquinas na capital brasileira.
Isso acontece principalmente pelo planejamento ter sido feito por meio de quadras e setores.
Os setores contam com várias quadras e têm funções específicas, como residencial, comercial, administrativo ou cultural. Essa divisão funcional permite uma distribuição eficiente dos espaços.
Ao invés de cruzamentos, Brasília possui rotatórias chamadas de “tesourinhas”. Essas tesourinhas conectam as vias principais, permitindo que o tráfego flua sem interrupções. Elas também servem como espaços públicos, com jardins, esculturas e áreas de convivência.
4 - A maior bandeira do mundo fica na cidade
A Praça dos Três Poderes, situada no final da esplanada, atrás do Congresso Nacional, tem um mastro de 105 metros de altura, que sustenta a maior bandeira do mundo, reconhecida pelo Guinness Book, o Livro dos Recordes.
O tamanho total dessa Bandeira Nacional do Brasil é de 286 metros, com 20 metros de comprimento, 14 metros de altura e 90 quilos.
5 - A capital é considerada um patrimônio da humanidade
O título de Patrimônio Cultural da Humanidade veio em 7 de dezembro de 1987, quando a Unesco reconheceu a capital brasileira como o primeiro conjunto urbano do século 20 a merecer esse título.
Quando isso aconteceu, Brasília tinha apenas 27 anos e esse marco colocou a cidade ao lado de monumentos como a Muralha da China, as pirâmides do Egito e da Acrópole de Atenas, na Grécia.
6 - Uma ótima forma de conhecer Brasília é fazendo caminhadas
Segundo uma matéria publicada pelo portal ArchDaily, uma das maneiras mais indicadas de se conhecer Brasília é por meio de caminhadas pela cidade, pois elas proporcionam uma visão mais abrangente.
A caminhada pelas quadras é repleta de possibilidades, principalmente para visualizar a área comum desses espaços com verde e outros equipamentos escolhidos por quem mora nessas regiões como quadras, bancos para sentar, entre outros.
“Para chegar nessas ruas a partir das superquadras residenciais não é preciso dar a volta na quadra, há normalmente dois acessos no meio da linha de edifício que aumentam a permeabilidade. Estes acessos são pequenos corredores de comércio, e alguns mantêm a continuidade para a faixa de pedestres e a área comercial do outro lado da rua, quando isso acontece a via com veículos motorizadas é sentida como intrusa”, de acordo com o artigo.
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